Doutor Cid Vieira de Souza Filho, especialista em segurança pública, expressa sua preocupação com o aumento da criminalidade no Rio Grande do Sul em decorrência das enchentes.

Os crimes mais frequentes são:

• Saques e furtos: Aproveitando a vulnerabilidade das pessoas e a falta de acesso a algumas áreas, criminosos estão saqueando casas, lojas e comércios, principalmente em áreas alagadas ou isoladas.
  
  
• Roubos: Roubos a pedestres, veículos e até mesmo embarcações também estão acontecendo com mais frequência.
  
  
• Violência sexual: Casos de estupro, assédio sexual e outros crimes sexuais foram registrados, principalmente em abrigos improvisados para as vítimas das enchentes.
  
  
• Desvio de recursos: Há indícios de desvio de recursos destinados à ajuda das vítimas das enchentes, como doações e verbas públicas.
  
  
• Tráfico de drogas: Criminosos estão aproveitando a situação caótica para intensificar o tráfico de drogas, principalmente em abrigos e áreas isoladas.
  
  
• Fraudes: Há relatos de pessoas que estão se aproveitando da situação para cometer fraudes, como pedindo doações em nome de entidades falsas ou fingindo ter perdido tudo nas enchentes para obter benefícios.
  
  

O Dr. Cid Vieira de Souza Filho alerta para a necessidade de medidas urgentes por parte das autoridades para combater a criminalidade e garantir a segurança da população, entre elas:

• Aumento do policiamento em todas as esferas nas áreas mais afetadas pelas enchentes.
  
  
• Implementação de medidas extras de segurança em abrigos e áreas isoladas.
  
  
• Separação efetiva de mulheres e crianças em abrigos específicos.
  
  
• Campanhas de conscientização para evitar fraudes e desvios de recursos.
  
  
• Apoio psicológico às vítimas das enchentes, que podem estar mais vulneráveis a crimes.

O Dr. Vieira de Souza também ressalta a importância da colaboração da população, que deve denunciar qualquer crime que presencie.

É preciso urgente modificação no Código Penal especialmente com relação aos crimes praticados durante calamidade pública, como por exemplo durante as enchentes do Rio Grande do Sul.

A Sociedade Brasileira exige mudanças! Urgente reformulação para o aperfeiçoamento do nosso ordenamento Penal.

É inadmissível os crimes noticiados pela imprensa. Enquanto não tivermos penas intimidativas e com resposta estatal mais enérgica, continuaremos assistindo.

Criminosos em tempo de calamidade pública devem ser punidos exemplarmente e não é com a necessária ajuda humanitária, tapando o sol com a peneira que o problema será resolvido.